Estamos agora neste 2ª semestre de 2025, dando inicio oficial aos nossos trabalhos de consultoria da Contabilidade Ambiental, e, para iniciar, deixamos aqui este artigo que julgamos muito importante para as Pequenas e Médias Empresas quando o assunto é ESG.
Nos últimos anos, a sigla ESG, que representa as dimensões Ambiental (Environmental), Social (Social) e de Governança (Governance) se consolidou como um imperativo estratégico nas empresas de todos os portes. Embora ainda seja amplamente associada às grandes corporações, o ESG é uma oportunidade concreta e acessível para pequenas e médias empresas (PMEs). E mais: tornar-se sustentável é também uma forma de tornar-se mais competitivo.
Índice
Desmistificando o ESG: não é só para grandes empresas
Muitas PMEs ainda enxergam o ESG como um “luxo corporativo”. Isso não poderia estar mais distante da verdade.
Implementar ESG não significa criar departamentos sofisticados ou fazer altos investimentos. Significa tomar decisões conscientes, planejar metas viáveis e adotar uma postura responsável, começando por onde é possível.
Por que as PMEs devem dar atenção ao ESG?
Acesso a crédito e financiamentos verdes: instituições financeiras estão priorizando empresas com boas práticas ambientais, sociais e de governança.
Exigência da cadeia de valor: grandes empresas que devem reportar segundo os padrões IFRS S1 e S2 passarão a exigir que seus fornecedores (muitas vezes PMEs) também forneçam informações estruturadas sobre práticas sustentáveis.
Reputação e confiança no mercado: ESG é cada vez mais um critério de escolha de clientes e parceiros.
Eficiência e economia: boas práticas sustentáveis resultam em menor desperdício, mais organização e maior controle.
Relatórios GRI: sim, são viáveis para PMEs
Um dos grandes mitos é que os relatórios de sustentabilidade com base na GRI são inviáveis para pequenas empresas. A realidade é o oposto: a GRI possui estruturas modulares e adaptáveis, e vem, inclusive, incentivando o uso por PMEs.
Com orientação adequada, é possível elaborar relatórios simples, objetivos e com alto valor de mercado, mostrando para clientes, investidores e fornecedores que a empresa está comprometida com práticas éticas e sustentáveis.
O impacto dos padrões IFRS S1 e S2: e o que isso tem a ver com você?
A partir de 2026, empresas de capital aberto no Brasil serão obrigadas a divulgar informações conforme os padrões IFRS S1 e S2, voltados à sustentabilidade e ao clima, conforme determina a Resolução CVM 193.
Embora as PMEs não estejam diretamente obrigadas, muitas atuam como fornecedoras de grandes empresas que precisam reportar com base nesses padrões. Isso significa que, desde já, as pequenas empresas devem se preparar para prestar contas sobre suas práticas sociais, ambientais e de governança.
Ao se antecipar, a PME se posiciona como parceira estratégica em uma cadeia cada vez mais orientada por critérios ESG.
Um roteiro prático para começar
Na [Contabilidade Ambiental](https://www.contabilidadeambiental.com.br), propomos um caminho simples, realista e eficiente para iniciar:
1. Mapeamento de impactos
Entenda como as atividades da sua empresa geram impactos — positivos ou negativos — nas áreas ambiental, social e de governança.
2. Definição de metas e indicadores
Escolha metas claras, realistas e mensuráveis.
Exemplo:
Reduzir o consumo de papel em 20% no próximo semestre
Formalizar um código de ética para todos os colaboradores
Realizar uma ação social por semestre
Indicadores bem escolhidos serão essenciais para comprovar avanços e produzir relatórios. Eles podem ser simples: consumo de energia, número de treinamentos realizados, taxa de rotatividade, etc.
3. Engajamento da equipe
Não adianta implantar ESG de cima para baixo. É preciso envolver as pessoas e construir uma cultura que valorize responsabilidade, ética, cooperação e cuidado com os recursos.
A Contabilidade Ambiental como aliada estratégica
Muitas ações de ESG são difíceis de acompanhar se não estiverem organizadas contabilmente. É aí que entra a Contabilidade Ambiental, ferramenta essencial para registrar, mensurar e transformar ações sustentáveis em dados concretos.
Com ela, é possível:
Medir o custo real de desperdícios e ineficiências
Justificar investimentos em sustentabilidade
Gerar relatórios confiáveis
Apresentar resultados a bancos, clientes ou parceiros estratégicos
ESG é estratégia de crescimento e não burocracia
Ao adotar o ESG de forma simples, honesta e planejada, a PME amplia suas oportunidades, fortalece sua reputação e se prepara para o futuro do mercado.
Na www.contabilidadeambiental.com.br queremos ajudar sua empresa Pequena ou Média a transformar o ESG em resultados reais, mensuráveis e alinhados com seu modelo de negócio.
Se você quer começar com segurança e sem complicações, entre em contato conosco e agende uma conversa personalizada.