Ainda é comum pensar que ESG (ambiental, social e governança) é uma pauta para grandes empresas, corporações multinacionais ou negócios listados na bolsa. No entanto, essa visão está ultrapassada. O ESG representa uma mudança estrutural na forma como empresas se posicionam diante da sociedade, do planeta e do mercado — e pequenas e médias empresas (PMEs) podem ser protagonistas nessa transformação.
Índice
1. ESG: o que significa e por que importa para as PMEs?
ESG representa um conjunto de práticas que ajudam empresas a operarem de maneira ética, sustentável e transparente. Para as PMEs, isso significa:
- Redução de custos operacionais com práticas sustentáveis;
- Acesso a financiamentos com melhores taxas via bancos que exigem critérios ESG;
- Atração de talentos e retenção de profissionais alinhados com valores;
- Preparação para exigências futuras de grandes empresas que contratam PMEs;
- Diferenciação competitiva e reputação de marca.
2. ESG não é complicado: roteiro para PMEs
Implementar ESG pode (e deve) ser feito com base na realidade e no porte da empresa. Um roteiro prático inclui:
- Mapeamento de impactos ambientais, sociais e de governança;
- Definição de metas simples e acessíveis;
- Indicadores básicos e objetivos: consumo de energia, uso de papel, ações sociais, transparência;
- Envolvimento da equipe: ESG começa dentro da empresa;
- Registro e acompanhamento por meio da contabilidade ambiental.
3. ESG e GRI: relatórios são viáveis para pequenas empresas
As diretrizes do GRI (Global Reporting Initiative) foram adaptadas para todos os portes da empresa. Pequenas organizações também podem seguir o processo em 5 fases:
- Prepare: reflita sobre seus impactos.
2. Conecte-se: escute seus stakeholders (colaboradores, clientes, fornecedores).
3. Defina: escolha os temas mais relevantes.
4. Monitore: acompanhe os indicadores.
5. Relate: compartilhe resultados e crie valor.
Segundo o material Pontos de Partida da GRI, existem PMEs no Brasil e no mundo que publicam relatórios GRI como diferencial competitivo — inclusive em cadeias de fornecimento de grandes empresas.
4. ESG e as normas IFRS S1 e S2: impactos indiretos nas PMEs
As normas IFRS S1 e S2, publicadas pela ISSB (International Sustainability Standards Board), já estão sendo adotadas por empresas de capital aberto e grandes grupos econômicos no Brasil e no exterior. Elas exigem informações sobre riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade e às mudanças climáticas.
E qual o impacto para as PMEs?
Se sua empresa presta serviços ou fornece produtos para grandes empresas, ela pode ser cobrada para relatar informações alinhadas com o S1 e S2, mesmo que não tenha obrigação legal. Estar preparada é uma vantagem competitiva. É aí que entra a importância da contabilidade ambiental e de relatórios estruturados.
5. A importância dos indicadores ESG
PMEs podem e devem usar indicadores simples e eficientes:
6. O papel da Contabilidade Ambiental
A Contabilidade Ambiental, braço da Master Consultores, nasceu justamente para apoiar pequenas e médias empresas na implementação e gestão de práticas ESG, GRI e na adaptação às normas IFRS.
Oferecemos:
- Diagnóstico ESG;
- Implementação de métricas e indicadores;
- Relatórios ambientais simplificados ou conforme GRI;
- Apoio técnico para atender grandes empresas que exigem conformidade com IFRS S1 e S2.
ESG é para você, PME
Ignorar o ESG é perder oportunidades. Começar simples, com o apoio certo, é o melhor caminho. A Contabilidade Ambiental está aqui para desmistificar, planejar e transformar seu negócio com sustentabilidade, responsabilidade e resultado.